sexta-feira, 3 de abril de 2009

Drogas do Estupro.


Nossa intenção é esclarecer, sempre em busca da verdade pura, não incentivar o uso de drogas nem o dope, de forma alguma.

E-mails, notícias, reportagens, enfim, muito tem se falado sobre o Rophynol (ou Rohypnol, do modo correto), mas quem irá esclarecer a verdade?

Vamos à uma das estórias:
Uma diz que uma jovem acordou na cama de um motel com 4 homens estranhos, de lá ligou para o namorado e foram ao hospital fazer exame, onde encontraram espermas de 20 pessoas. Dezesseis caras além dos 4 do motel? Meio estranho não? Além dela ter ligado no meio deles (não-dopados) e eles nada fazerem? E o exame ter saído tão depressa? Meio absurda a história.

Anunciada como "a droga do estupro", por facilitar ou "obrigar" a relação sexual, pouco se tem notícia sobre casos do tipo. Por que? Porque causa esquecimentos e etc?

Do que já foi ouvido sobre, qual a diferença da bebida alcóolica? Manter relação sexual com mulher alcoolizada configura o crime tipificado no art. 214, CPB (estupro), mesmo com aceitação da pessoa, a bebida facilita ou obriga a relação sexual, causa esquecimento no dia posterior, tem ação desinibizadora. Fica no ar a pergunta. O que é mais freqüente? Mulheres sob efeitos de rophynol mantendo relações sexuais ou sob efeito de bebida alcóolica? Qual seria a droga do estupro? Qual a real intenção em toda esas propagação?

Digo mais, junto do Rophynol se encontra o Ecstasy na lista das "drogas do estupro" (não, nada fala sobre álcool). Quantas mulheres em rave tomam ecstasy voluntariamente? Quantas mulheres se embebedam sabendo que podem perder o controle? Quantas mulheres tomam Rophynol por livre e espontânea vontade? Não entendo a diferença de tratamento entre as três drogas.

A única coisa que seria eficiente para evitarem arrependimento posterior seria ouvir aquela velha história de "não beba no copo dos outros, não largue o copo em um canto e etc". Então o fim desse papo todo termina numa simples dica que evitaria 100% dos estupros, seja por Rophynol, Álcool ou Ecstasy, Mulheres, leve em conta a sabedoria popular: "cautela e caldo de galinha jamais fizeram mal a ninguém".



"Com ignorância a solução se torna simples"

por Fábio Silva de Souza.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Paixão antiga faz nascer time de Rugby em Vitória


Grupo de pessoas de várias idades aprende a jogar e a conhecer o esporte

Um amor verdadeiro permanece vivo para sempre. Mesmo que a distância apareça como empecilho, o levando para caminhos bem distantes, ele perdura. Nesse caso, o amor pelo esporte rompeu as fronteiras da América do Sul, e um sentimento que nasceu no Chile, fez com que o improvável acontecesse: um time de Rugby fosse criado em Vitória.

Difícil imaginar que a história de um time de Rugby do Espírito Santo tenha começado tão longe. Mas foi com o objetivo de não abandonar sua paixão de infância, e continuar praticando o esporte mesmo em um país em que a maioria das pessoas o desconhece, que o chileno Manuel Schiaffino, 46, fundou o Vitória Rugby no dia 21 de Abril de 2007.

Mas se engana quem pensa que foi fácil arranjar pessoas parar formar o time. Para iniciar a idéia, Schiaffino teve que procurar a Confederação Brasileira de Rugby, atrás de contatos de alguém interessado em jogar no Estado. “Liguei pra Confederação, e eles passaram um contato de um rapaz de Guarapari, a partir daí, comecei a colocar a idéia de criar o time em prática”, explica.

O grupo começou a se formar, mas as dificuldades de se praticar Rugby no Brasil, logo apareceriam, e Schiaffino estava consciente delas. Os locais para treinar surgiram como obstáculo, já que por motivos óbvios, utilizar campo no Brasil, só se for para jogar com a bola no pé. Então, sem muitas alternativas, o Vitória Rugby realizou seus primeiros treinos na Praia de Camburi, o que acabou ajudando na divulgação do time. “A idéia de treinar no fim de tarde e na praia foi minha. Por um motivo fundamental, é o horário em que a maioria das pessoas dos bairros Jardim da Penha, Mata da Praia, entre outros, vão à praia fazer caminhada. É fundamental que as pessoas ao passar observem, perguntem, e posteriormente divulguem”, afirma Schiaffino.

Divulgação. Após reunir um pequeno grupo de pessoas para treinar, o objetivo do Vitória Rugby foi obter o mais rápido possível o número de jogadores suficientes para competir. Para isso, os integrantes da equipe criaram anúncios e colocaram em algumas academias, além de divulgar pelo Orkut, criando a comunidade do time.

Meses depois, já se via o resultado desse grande esforço, o número de pessoas que procuravam o Vitória Rugby só crescia. Como brinca o técnico Schiaffino, a maioria eram meninos que apareciam para conhecer, ou porque a novela das seis estava chata, ou porque não tinham churrasco para ir, ou porque a namorada estava no salão, ou porque os planetas se alinharam, mas enfim, o importante era que apareciam.

Mas nem todos seguiam essa linha. Alguns já conheciam o esporte. Assistiam aos jogos pela TV e tinham uma imensa vontade de praticar Rugby, como o estudante de Administração, Rodrigo Storni, 20, que viu no Vitória Rugby a oportunidade de voltar a jogar. “Já conhecia um pouco do esporte, mas aprendi a gostar mesmo quando fui estudar na Austrália, e quando soube do time aqui de Vitória, logo procurei me informar para começar a treinar”, disse.

Competição. Devido a falta de patrocínio a equipe compete, esporadicamente, mas no mês de abril, o time participou do Itacoatiara Beach Rugby, no Rio de Janeiro. O campeonato foi disputado por oito equipes, e o Vitória Rugby se saiu bem, ficando com a quarta colocação do torneio, em sua primeira experiência fora do Estado.

O Rugby, por ser um esporte de muito contato físico, assusta as pessoas que assistem ao jogo pela primeira vez. Por ter muito choque, o esporte é rotulado por muitos como violento, o que deixa indignado quem pratica. Para o técnico Schiaffino, falar que o Rugby é um esporte violento, tem que primeiro definir o que é violência. “É um esporte com atrito físico constante, como outros esportes coletivos tais como futebol, basquete e handebol. Para mim, violência no esporte passa por você violar as regras, um carrinho no futebol, por exemplo, é proibido, e o atleta sabe que pode quebrar a perna do adversário ou provocar uma grave lesão, contudo, as faltas deste tipo são freqüentes durante um jogo”, afirma.

A imagem que o jogo passa para os leigos, não revela, por exemplo, o objetivo de formação do esporte. Segundo Manuel Schiaffino, o Rugby educa, ensinando à pessoa a ser disciplinada, a respeitar normas e regras do juiz, dos adversários e dos companheiros. “Violência é ir a um jogo de futebol e insultar o juiz ou os adversários gratuitamente”, conclui.

Apesar do constante crescimento da equipe, que a cada dia ganha novos adeptos, para Schiaffino, despertar o interesse das crianças é difícil, exatamente pelo Rugby ser associado a algo violento, e os pais não terem a preocupação de se informar melhor. “Muito pais não querem que seus filhos joguem rugby, e isso sem saber nem do que se trata. Não procuram ir aos treinos e conversar com o treinador. Preferem que seu filho fique em casa jogando videogame. É mais cômodo”, afirma.

Porém, mesmo com toda essa resistência, a idéia do Vitória Rugby é formar jogadores desde cedo para que se crie dessa forma uma afetividade maior com o esporte, podendo assim despertar em crianças, a mesma paixão pelo Rugby que rompeu as fronteiras entre Chile e Brasil.




Universitários impulsionam o Rugby no país

Pouca gente sabe, mas o mesmo cara que trouxe a bola redonda e tornou o Brasil o país do futebol, foi também quem organizou em 1895, o primeiro time de Rugby Brasileiro. Isso mesmo, quem pensou Charles Miller, acertou. Desde então o esporte começou a ser praticado regularmente no Brasil, mas com pouca divulgação.

Somente em 1963 foi criada a primeira entidade para organizar e dirigir o Rugby brasileiro, a União de Rugby do Brasil, substituída nove anos mais tarde pela Associação Brasileira de Rugby (ABR), que completa 36 anos, em 2008. A partir da década de 1970, o esporte começou a ser muito praticado dentro das Universidades. Uma tendência que permanece até hoje.

A Universidade Estadual de São Paulo (USP), por exemplo, possui mais de 200 praticantes do esporte, sendo que sete das 36 unidades da universidade possuem times completos, algo impensável até poucos anos. "Hoje, a universidade é o lugar em que o Rugby é mais praticado no país, sem sombra de dúvidas", disse o técnico do Vitória Rugby, Manuel Schiaffino.

Segundo dados da ABR, aproximadamente três mil pessoas praticam Rugby no Brasil, em nível adulto. Existem também as seleções, que contam com atletas amadores que se reúnem pelo amor ao esporte e vontade de defender o país. Apesar da falta de apoio, as seleções têm disputado competições em nível continental e começam a apresentar bons resultados, principalmente, a feminina atual tetracampeã sul-americana.


por Igor Alexandre Gonçalves



A Questão das Empresas na Direção de Clubes

Não é de hoje que presenciamos a interferência de empresas na direção dos clubes de futebol. Porém o resultado visto é, em supra, o mesmo. Hoje, investimentos e títulos.... Amanhã, dívidas e /ou segundona.


[A ERA PARMALAT]
Em abril de 1992, presenciamos a parceria entre a multi nacional italiana Parmalat e a Sociedade Esportiva Palmeiras, que mudou o modo brasileiro de ver o futebol. Com o investimento financeiro da empresa o Palmeiras contratou jogadores da claque de: Roberto Carlos (vindo do União São João), Antônio Carlos(Albacete-ESP), Edmundo(Vasco), Zinho(Flamengo) e Edílson(Guarani); e o técnico Wanderley Luxemburgo(Ponte Preta).

A Palmeiras se encontrava em jejum de títulos (17 anos). Porém em 1993 a parceria passou a mostrar eficácia, conquistando o Paulistão em cima do Corinthians de Viola. No mesmo ano o Torneio Regional Rio-SP e o Campeonato Brasileiro; sendo Bicampeão Brasileiro em 1994; Vice em 95 perdendo para o Corinthians. Porém com dinheiro em cofre para se fortalecer, a Sociedade Esportiva renova o time com Cafú, Júnior, Djalminha, Flávio Conceição, Rivaldo, Müller e Luizão, Campeão Paulista de pontos corridos em 1996 sobre o Corinthians, vencendo 27 dos 30 jogos.

Em 1997 chegava ao Parque Antártica a maior paixão dos palmerenses até hoje, o técnico Felipão, levando o time a ser "Vice do Vasco" em 1997 e campeão da Copa do Brasil em 1998, ou seja, depois de muitos anos, o sonho da Libertadores estava vivo e Scolari era o homem certo para conduzir o Palmeiras a essa realidade. o goleiro Marcos já era uma das estrelas do time que ganhou os reforços de Júnior Baiano, César Sampaio e Evair. Conquistando nesta época os primeiros e únicos títulos continentais (Copa Mercosul 1998 e Libertadores 1999).

No ano de 2000 a parceria Palmeiras-Parmalat é rompida, mantendo Felipão na Sociedade conseguiram ir para a Liber no ano posterior. Após convocação de Felipão à Seleção Brasileira, onde foi pentacampeão, o Palmeiras não segurou os trancos e barrancos, se desmanchou totalmente e foi levado à Serie B.

Deste episódio concluímos que quando a Parmalat entrou no Palmeiras, o clube conquistou títulos, prestígio bons espetáculos e faturamento assegurado. Porém ao sair do clube a situação reverteu, a empresa lucrou mais do que a associação esportiva, pois teve mais finanças à disposição, teve uma quantia de investimento maior.


[ISL - FLAMENGO]

Em 1999, foi a vez do Flamengo, através de Edmundo dos Santos Silva e da empresa suíça de marketing esportivo ISL com seu contrato milionário. Parceria rompida em 2002, após falência da ISL e fuga, após prisão decretada judicialmente, do Edmundo dos $antos $ilva, 1º presidente deposto pelo clube.

Durante a parceria:
Apesar de campanhas ruins no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se destacava em outras competições, tanto que sagrou-se tricampeão estadual (1999, 2000 e 2001) todas elas em cima do Vasco. Ganhou a Copa Mercosul em 1999 e a Copa dos Campeões, em 2001.

Após a parceria:
Sem dinheiro para investimento, sofreu risco real de rebaixamento em 2002, 2004 e 2005. Em 2004 ainda assim conseguiu conquistar o Estadual, novamente, em cima do Vasco. No ano de 2005, foi salvo do rebaixamento nas últimas rodadas graças ao técnico Joel Santana, 9 jogos (6 vitórias e 3 empates).


[OS GALÁCTICOS]
Pouco tempo atrás vimos a mesma trajetória tomar o rumo do arqui-rival da primeira citada, Corinthians, porém não com a mesma eficácia. A Media Sports Investments contratou para 2005 jogadores como Nilmar, Roger, Carlos Alberto, Marcelo Mattos, Gustavo Nery, Tevez, Mascherano e Sebastián Domínguez. Parceria que nominou o Sport Club Corinthians como Galácticos.

Depois de uma péssima campanha no Paulistão, eliminação diante da Copa do Brasil (versus Figueirense) e da Copa Sul-Americana (ante o Pumas-MEX), o "Timão" foi Campeão Brasileiro - única conquista dos "Galácticos". A parceria já não vinha sendo respeitada e o Ministério Público Federal bloqueou a conta de ambos, comprovou ter havido um esquema de lavagem de dinheiro entre os dois.

Até a intervenção estatal o Corinthians acumulou uma dívida superior aos R$ 70 milhões, além da multa rescisória US$ 25 milhões. Nas últimas semanas foi divulgado que a MSI requer pagamento de 10% da transferência de Willian ao Shaktar, cerca de R$ 3 milhões. Hoje o clube se encontra na Segunda Divisão, e o presidente Andrés Sanches afirmou estar disposto a vender qualquer jogador do elenco para amenizar a crise financeira.


[TRAFFIC]
Neste ano a Palmeiras volta a se vincular à empresa, agora a TRAFFIC, empresa cujo 49% pertence a HMTF, empresa americana que já esteve envolvida com o Corinthians. A TRAFFIC está investindo cerca de R$ 40 milhões em contratações. O clube deverá sustentar as contratações. E em caso de venda a Traffic ficaria com boa parte da multa recisória.

O fato é que a Sociedade demonstra não ter condições financeiras para sustentar o novo elenco. Em meados de junho deste ano, o atraso salarial foi a tona. A diretoria se defendeu afirmando um "desequilíbrio no fluxo de caixa". Sim, a situação parece estar resolvida! Mas a pergunta que fica:
"Qual será o fim dessa nova parceria?"



por Fábio Silva de Souza


Mais sobre o assunto: http://www.anovademocracia.com.br/01/28.htm

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Bota faz proposta ao Internacional por Gil. Com troca, ou não

1º post só pra testar.. chega d post d sãopaulino bambi hauiheiua


Depois da recusa do Colorado em contar com Túlio Souza, Alvinegro faz nova oferta para ter atacante

O Botafogo quer contratar Gil, do Internacional

Após a vitória por 2 a 0 sobre o Grêmio, neste domingo, a diretoria do Botafogo entrou em contato com a do Internacional e fez uma proposta oficial pelo empréstimo de Gil. A intenção inicial era a troca por Túlio Souza, mas, diante da recusa do Colorado, foi feita uma nova oferta pelo atacante, seja a simples contratação do atacante ou com a escolha de um outro jogador alvinegro.

O Botafogo espera a resposta do Internacional nesta segunda-feira, e ainda vai analisar, caso o Colorado manifeste o desejo da troca por um outro atleta que ainda não tenha disputado no máximo seis partidas no Brasileiro. A intenção é contar com Gil até o fim da competição.

Gil pediu para deixar o Inter quando a equipe ainda era dirigida por Abel Braga, mas ganhou novo ânimo com a chegada do Tite. Porém, sequer ficou no banco neste domingo, na vitória por 3 a 0 sobre o Coritiba.

- Disse para o Gil que ele não jogaria, porque queria uma opção diferente, com o Guto. Mas falei para ele que, logo mais, ele será útil - diz Tite.